Por motivos de configurações ou incompatibilidade técnica, este navegador não suporta criação de Cookies. Sem este recurso as funcionalidades Sociais e de Colaboração estarão indisponíveis. Para usufruir de todas as funcionalidades da Plataforma Cocriando atualize seu navegador ou faça download de um navegador diferente.

Blog

Visual Thinking: uma ideia. Mil formas de contá-la.

8 de Maio de 2015

Curtir (0) Comentar () Compartilhe

Já ouviu dizer que uma imagem vale mais que mil palavras? Que tal aprender a deixar suas ideias mais visuais?
 
Ah! A magia da ideia. De repente, um insight surge. Seu cérebro processa, complementa, muda, amadurece e pronto: é só compartilhar o que você estava pensando. Parece fácil, né? Mas nem sempre conseguimos explicar nossas ideias da forma como as criamos. Imagine que sua grande ideia é na verdade um filme que se desenrola dentro do seu cérebro. O que fazer se a única poltrona nessa sala de cinema mental já está ocupada por você? Uma opção é buscar apoio em algo visual. Assim, seu filme é visto e entendido por outros espectadores, que poderão colaborar e transformá-lo em algo ainda maior.
 
Um campo da ciência que explica a força da ideia visual é a semiótica: um estudo dos signos e de todas as linguagens e acontecimentos culturais como se fossem fenômenos produtores de significado. Ou seja, a semiótica revela as formas como o indivíduo dá significado a tudo que o cerca, incluindo seus conceitos e ideias. Segundo Charles Sanders Peirce (1839-1914), pioneiro nessa ciência, os signos se dividem em:
 
Sinais: uma informação visual cujo sentido exige um conhecimento prévio do seu significado. Alguns sinais são universais, como, por exemplo, uma placa de trânsito. 
 
Símbolos: têm a função de identificação de uma entidade, associação, clube, família etc. Só se compreende um símbolo se souber o que ele representa. Por exemplo, o escudo de um time de futebol. 
 
Ícone: é uma imagem que pode ser identificada com sua forma “real", como uma foto de um cantor famoso. 
 
Índices: são imagens a que se atribui determinado significado porque deixam pistas ou indícios que podem ser interpretados. Por exemplo: nuvens escuras no céu indicam chuva.
 
A semiótica também inclui arte, música, fotografia, cinema, moda, gestos, religião e outros aspectos da nossa vida. E tudo isso serve como ferramenta para você expressar de forma visual o que está pensando. Quando aplicada, ela auxilia no processo de comunicação e geração de sentido da ideia a ser transmitida. Usando signos como uma estratégia de comunicação, a mensagem pode ser facilmente transmitida, comunicando conceitos complexos e importantes de maneira simples.
 
Nós do Cocriando acreditamos muito na força das ideias visuais, afinal, elas são ferramentas essenciais para dar vida às nossas cocriações. Isso é possível porque o apoio visual às ideias, quando feito de forma clara, ajuda a garantir um entendimento coletivo.
 
Vamos ver como podemos deixar nossas ideias mais visuais?
 
Aqui tem um roteiro para você tirar suas ideias da cabeça e colocá-las no papel. Ou numa tela. O importante é obter a física visual que transmita o que você deseja. :) 
 
1.Em primeiro lugar, pense na sua ideia. Para quê ela serve e qual é o público dela? 
 
2. Agora, defina seus objetivos em ordem de importância. Por exemplo: você vai apresentar uma ideia para a sua equipe de trabalho. Nesse caso, vamos supor que você tenha tido a ideia de criar um novo processo de trabalho na sua área.
 
3. Em seguida, resuma tudo que você precisa dizer, focando na mensagem central. Exemplo: "as pessoas precisam entender que agora vamos começar a aprovar nossas entregas com outras áreas. Elas precisam entender o que isso vai mudar no dia a dia delas e os resultados que isso vai gerar para a empresa."
 
4. Chegou a hora de desenvolver o visual. Como você enxerga a ideia na sua cabeça? Comece desenhando e na sequência explore os recursos visuais que você tenha ao seu alcance. Pode ser um infográfico, uma animação, uma escultura em papelão ou qualquer outro meio. Vale o que a sua imaginação mandar! Lembre-se que o visual não precisa ser perfeito. Na verdade, às vezes funciona até melhor quando ele é mais simples: assim, pode ser claramente entendido por qualquer pessoa. 
 
5. Por fim, escolha o recurso que melhor se adapte à sua ideia. Por exemplo: um infográfico é ótimo para contar uma ideia que tenha muitas informações e/ou seja mais abstrata, como o processo de trabalho que usamos nesse exemplo. Uma animação é mais difícil de fazer, mas é uma maneira bastante dinâmica de expressar uma ideia, aplicando-a a situações da vida real, por exemplo. Uma escultura é perfeita para mostrar um produto físico, em três dimensões. E nunca se esqueça do bom e velho desenho no papel!
 
Gostou? Então traga seus insights para a nossa rede e participe conosco das jornadas de cocriação. Coloque a mão na massa e deixe suas ideias mais visuais, para que mais pessoas as entendam e interajam com elas. 
 
Saiba mais:
 
 
 
 

COMENTAR

Enviar Comentário

comentários