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Coworking: Sozinho, mas acompanhado.

11 de Setembro de 2015

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Para quem não trabalha num escritório tradicional mas também não quer trabalhar em casa...
 
Pegar ônibus lotado, ter hora certa para entrar e sair, usar a hora do almoço para resolver tudo aquilo que não tem a ver com o trabalho, como pagar contas, por exemplo… tudo isso é super comum para quem trabalha fora. Só que nos últimos anos, profissionais e empresas têm percebido que nem sempre é preciso estar no escritório para fazer um trabalho bem feito. Aqui no Brasil, uma pesquisa feita pela SAP consultoria no ano passado, mostrou que 36% das empresas já adotam o esquema ‘home-office’, que é quando  os funcionários podem desenvolver seu trabalho em casa.
 
Maravilha? Mais ou menos. Trabalhar em casa é uma opção maravilhosa, para aqueles que têm disciplina suficiente para trabalhar dessa forma. É muito fácil deixar a concentração de lado para cuidar de algum problema doméstico ou ficar acordado até às três da madrugada para terminar um projeto que parecia rapidinho para fazer. Isso sem falar nas tentações da geladeira, da televisão... Foi então que, pensando naqueles dispostos a deixar a rotina dos escritórios de lado, mas que acham que trabalhar em casa também pode não ser uma boa ideia,  surgiu o coworking, onde pessoas de profissões diferentes trabalham em um escritório compartilhado.
 
Funciona assim: o profissional interessado em usar o espaço paga um valor calculado por hora. Taxas de manutenção, aluguel, água, internet, luz e telefonia ficam por conta do proprietário do lugar, que se torna uma espécie de escritório compartilhado. Nele, o profissional tem à disposição sala de reunião, internet, cafezinho, telefone, e, claro, uma área de trabalho. Aqui no Brasil, os valores costumam variar de 50 a 1.500 reais, dependendo dos serviços oferecidos e do plano contratado. 
 
Criado em 2005, nos Estados Unidos, o coworking procura atender três questões principais: pessoas que se distraem facilmente trabalhando em casa; profissionais que não querem gastar com a construção e manutenção de um escritório próprio, pelo menos inicialmente; pessoas que desejam aumentar o networking com profissionais de diferentes áreas e aqueles que querem ter um escritório particular, mas ainda não têm muita grana para o aluguel.
 
Aqui no Brasil, o coworking está presente desde 2007. De lá pra cá, o mercado vem crescendo a cada mês, especialmente em São Paulo, estado que engloba 40% de todos os escritórios compartilhados do país. Os dados são da primeira pesquisa sobre o assunto, feita pelo site CoworkingBrasil no começo deste ano.
 
Para ajudar aqueles profissionais que ainda têm uma certa desconfiança em trabalhar em um espaço compartilhado (não sabe se consegue focar, se funciona, se é realmente melhor que trabalhar no escritório ou em casa), diversos espaços estão apostando em construir salas privativas dentro do ambiente. A pesquisa mostra que 36% dos espaços têm três ou mais salas privadas, enquanto 35% trabalham apenas com o escritório compartilhado. É bom lembrar que, mesmo nos lugares onde tudo é compartilhado, a maioria oferece salas de reunião que podem ser alugadas e usadas de forma particular por um certo tempo.
 
Todos os anos, a revista Deskmag, especializada em coworking, faz uma pesquisa para saber como andam os números dessa prática no mundo. Os resultados são bem animadores: 60% dos usuários entrevistados disseram que o padrão de trabalho melhorou bastante depois de começarem a trabalhar em um espaço compartilhado; 64% disseram que as atividades são terminadas em tempo bem menor, em relação ao trabalho em casa ou empresas. E os benefícios não param por aí. Listamos mais motivos que têm levado pessoas a sair à procura de espaços de coworking.
 
Vida pessoal e profissional separadas
 
Quando você trabalha em casa, as chances de sua vida profissional se misturar à pessoal são enormes. Por exemplo, se você vive sozinho, você pode passar o dia todo resolvendo coisas da casa porque sabe que vai poder ficar acordado até as três da manhã só para terminar aquele projetinho. E é aí que a coisa começa a complicar: você aceita mais trabalho do que deveria, acaba ficando tão ou com menos tempo ainda do que teria se trabalhasse em um escritório comum.
 
Se você tem filhos, complica ainda mais. Eles não costumam entender que, quando você está concentrado em frente ao seu computador, significa que você está trabalhando e não pode ser interrompido. Flexibilidade é ótimo, mas se você percebe que estão aparecendo muitas distrações durante seu período de trabalho, é bom pensar sobre a possibilidade de procurar um lugar para trabalhar sem ser interrompido.
 
A clara separação entre um local de trabalho para outro de lazer aumenta bastante no foco e produtividade. Além disso, alguns espaços de coworking oferecem suporte para pequenos problemas, tipo quando a internet deixa de funcionar em sua casa e você precisa gastar minutos (ou horas) no telefone tentando falar com a sua operadora.
 
Networking, networking, networking
 
No coworking é assim: todo mundo se beneficia. Startups, profissionais liberais e até empresas já estabelecidas apostam no poder do networking, a coisa de fazer contatos cara a cara, como uma das principais qualidades dos escritórios compartilhados. Isso porque esses lugares reúnem pessoas de várias áreas, que podem tanto te ajudar com questões de trabalho, quanto tornar-se possíveis clientes.
 
Conhecida, dentre outras coisas, por suas frases inspiracionais, a apresentadora americana Oprah Winfrey costuma dizer: “Faça o possível para estar cercado somente de pessoas que vão te levar para um nível mais alto do que você já está”. Em outras palavras, se você quer ser bem-sucedido, procure estar entre pessoas bem-sucedidas. Em um espaço de trabalho compartilhado você estará com profissionais que pensam como você: empreendedores, independentes e que acreditam no potencial de trabalhar em um espaço compartilhado! Ser autossuficiente é maravilhoso, mas saber que do outro lado da mesa existem pessoas que irão te motivar e inspirar é uma ajuda e tanto para o sucesso do seu trabalho!
 
Saiba mais:
 
 
 
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