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Prototipagem: construindo para pensar

21 de Setembro de 2015

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Quando o processo de efetivamente colocar a mão na massa
ajuda a tornar o pensamento mais certeiro
 
Quem acompanha os textos do nosso blog com certeza já ouviu a gente falando de design thinking  – aquele tipo de projeto que tem a intenção de criar uma solução para resolver um problema já existente. Há um momento nesse processo que é dos mais cruciais para que a ideia tenha chances de dar certo. Ou para que, pelo menos, ela possa se desenvolver da maneira mais assertiva possível. 
 
É a chamada prototipagem. Quando se cria um modelo da solução ou, como define o dicionário Michaelis, um “primeiro exemplar”. Um protótipo que permita tangibilizar as ideias com maior potencial, que possa ser explorado de cima para baixo e de baixo para cima em busca de erros e acertos. A intenção é basicamente extrapolar a ideia pelo “fazer”, um método experimental de exploração e de obter feedbacks. 
 
Entenda mais sobre prototipagem no vídeo abaixo.
 
De acordo com Luiz Alberto Bonini, no artigo científico Design Thinking: Uma Nova Abordagem Para Inovação, esses protótipos podem ser desenvolvidos de diferentes formas, seja como modelos pouco sofisticados, como caixas de remédio com fita crepe, histórias em quadrinhos e interpretações, ou sob formas mais elaboradas e sofisticadas. 
 
Pouco importa. O que vale mesmo a pena é que ele possa ser analisado e corrigido antes que o “produto” final esteja desenvolvido. É ter um novo ponto de partida para poder pensar um pouco mais sobre a ideia. 
Em seu livro Change by Design: How Design Thinking Transforms Organizations and Inspires Innovation, o autor Tim Brown, CEO da empresa de design IDEO, defende que o que diferencia uma empresa que trabalha com design thinking é a quantidade de protótipos encontrados espalhados por todos os lados, ajudando a contar histórias de projetos passados, presentes e futuros. “Os protótipos desenvolvidos têm como objetivo ir além dos pressupostos que bloqueiam soluções eficazes e realmente inovadoras”, explica ele. 
 
Ou, como bem resume David Kelly, fundador da IDEO e antecessor de Brown: 
 
"Fracasse logo para aprender rápido". :)
 
Num processo de design thinking, o protótipo precisa passar pelas mãos de todos os envolvidos, de parceiros a consumidores finais (inclusive VOCÊ, que está lendo este texto), para que todos possam opinar. Converse com os clientes antes, distribua demonstrações e ouça com muito cuidado todo o feedback. 
 
O desenvolvimento de um protótipo, por mais simples que seja, é uma forma de colocar a ideia à prova. É dar a cara a tapa, sem medo de ser feliz, para testar se a sua ideia realmente faz sentido, se ela realmente soluciona o problema. É sair da teoria e ir para a prática, para refinar a ideia e, se bobear, modificá-la totalmente ou até mesmo esquecer tudo e começar do zero. Porque os criadores, quando resolvem transformar todos os envolvidos em cocriadores ao seu lado, devem estar preparados para ouvir. E abrir mão. 
 
Porque a coisa menos saudável, quando se tem uma ideia, é se apaixonar por ela a ponto de achar que ela é perfeita. 
 
 
Saiba mais:
 
 
 

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