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O poder está nas suas mãos

26 de Outubro de 2015

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Você decide como, quando e onde quer consumir a sua música, os seus filmes...
 
No mundo da música, a relação de consumo sempre seguiu um caminho: o artista grava o disco, a gravadora lança, o fã compra para ouvir em casa, acaba se empolgando e vai ver o show da turnê daquele disco. Eles fazem, você consome. E o ciclo recomeça. Até surgir, em 1988, o formato de compressão MPEG Layer 3, atualmente conhecido como MP3. Neste momento tudo mudou.
 
Graças ao MP3, a música tornou-se disponível a um clique para download na internet. Daí viriam serviços como o iTunes, no qual seria possível comprar UMA única música ao invés de um disco inteiro. Os tocadores de MP3 como o iPod. E depois os serviços de streaming como Spotify, Deezer, Rdio e similares.
 
 “Atualmente, todo o meu consumo de música é feito através do streaming. Pode parecer radical, mas o sistema casou completamente comigo. Na rua, o celular faz a trilha no fone de ouvido. Não há limites, não há fronteiras, tudo é possível”, afirma o publicitário Ricardo Seelig, em entrevista ao site de cultura pop JUDÃO. Ele afirma para define quantas canções vai ouvir num e monta a sua programação do dia, numa espécie de rádio pessoal. Seeelig monta a programação que bem entende, com playlists para correr, para relaxar, para curtir a noite. O seu consumo de música é 100% customizado, do jeito que ele quer.
 
O mesmo cenário pode ser visto no mundo do cinema/TV. Uma pesquisa recente da PricewaterhouseCoopers mostra que em 2016, a renda obtida com a venda de DVDs e Blu-rays no mundo será ultrapassada pelo entretenimento em home video online (principalmente o streaming) – caindo mais que 28% com relação ao ano anterior.
 
E por volta de 2018, a tendência é que este consumo “doméstico” digital deixe os números do cinema comendo poeira, ultrapassando a casa dos US$ 17 bilhões. Quem comemora a mudança de hábito são serviços como o Netflix que, ironicamente, surgiu justamente de um sistema de aluguel de DVDs pelo correio, “Muita gente passou a supor que o video on demand é a locadora 2.0. Não é bem assim”, diz o jornalista Renan Martins Frade, que explica: “o video on demand é o canal de TV 2.0”.
 
Ele diz ainda que pode ser que demore, mas o futuro da TV já está se desenhando e a tendência é que esses canais 2.0 ganhem cada vez mais força frente à TV linear, aquela tradicional. “Você assina os canais que quer, como quer, e cancela facilmente. Sem decodificadores, cabos, antenas, nada disso. Basta apenas a conexão de banda larga”. Novamente: customização.
 
Karina Milaré, diretora de planejamento do setor de consumo da TNS Research, afirmou durante o Seminário de Compra e Venda do Futuro, organizado pela Amcham-São Paulo, que todos nós nos tornamos mais reclusos, críticos e seletivos, definindo interesses próprios de consumos – o que fez as empresas a lançarem produtos customizados. Basicamente, existem diversas opções disponíveis e você as mistura do jeito que bem entende para ficar com a sua cara. "As companhias precisam analisar seu leque de atuação e adequá-lo às necessidades dos grupos, aproveitando as oportunidades”.
 
 
Hoje, dá até para customizar o seu próprio imóvel, como propõe uma  incorporadora paulistana com sua nova linha. São empreendimentos que se baseiam em um conceito chamado ArquiteturaAberta, que permite ao proprietário personalizar a planta de seu apartamento, escolhendo a quantidade e a disposição dos cômodos. "Ao contrário das plantas convencionais, o conceito de ArquiteturaAberta permite que o produto se adapte às necessidades do morador e evite insatisfação com reformas e custos indesejados”, explica Luana Rizzi, diretora de marketing da empresa, em entrevista ao portal Terra.
 
“O comprador recebe um espaço totalmente em branco, sem divisórias, proporcionando total flexibilidade para mudar o desenho da planta, expressando a decoração e arquitetura da época", finaliza.
 
Ou seja: você escolhe como vai ser a sua rádio, a sua emissora de TV, a sua sala de cinema, a sua geladeira ou mesmo o seu apartamento. Tudo misturado, costurado, remendado e remixado do jeito que o consumidor (que também vai ser um pouco produtor) quiser.
 
E aí, você está preparado para esta realidade? Ou melhor: e aí, você já está vivendo esta realidade? Conta para nós nos comentários!  
 
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