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Vários jeitos de cocriar: Gamestorming

31 de Janeiro de 2017

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A gente segue com o nosso especial sobre os muitos jeitos de fazer inovação colaborativa. No último post, o tema foi brainstorming e agora que você já entende melhor como fazer acontecer essa tempestade de ideias, pode conhecer uma variação do formato, batizada de Gamestorming. Tá preparado pra entrar no jogo?
 
O gamestorming é um conceito que propõe a inclusão da lógica dos games no processo de brainstorming. A fórmula foi estruturada no livro "Gamestorming - Jogos corporativos para mudar, inovar e quebrar regras", que reúne mais de 80 jogos utilizados por empresas inovadoras, especialmente gigantes instaladas no Vale do Silício, que recorrem aos games para estimular  colaboração e engajamento das equipes.
 
Mas como isso funciona? A ideia é trazer a criatividade, imaginação e poder de raciocínio exigidas de quem participa de um jogo para dentro do processo de inovação. Quer um exemplo? Lembra quando você era criança e fingia que um monte de papel amassado era uma bola? Ou que a caixa de sapato era um carrinho?  Imagina essa mesma lógica em uma reunião com designers que precisam criar um novo produto. A brincadeira pode ajudar no trabalho. Em um dos jogos citados no livro, chamado bodystorming, as pessoas são convidadas a desenvolver ideias interagindo fisicamente com cenários ou objetivos imaginários. A proposta é fingir que um produto ou serviço já existe, encenar o seu uso e a partir disso entender que tipo de funcionalidade é indispensável ou que tipo de problemas podem surgir no uso e já pensar em como corrigi-los.
 
É claro que ninguém joga sozinho, por isso o gamestorming é mais uma forma de promover a interação entre pessoas e revelar o conhecimento compartilhado para solucionar problemas. Um aspecto que a gente precisa ressaltar é que o gamestorming não tem um número limitado de jogos. Na verdade, a partir de alguns fundamentos, os interessados podem desenvolver o game ideal para o tipo de problema que desejam resolver em equipe. Alguns passos básicos são necessários:
 
1. Definir a meta do jogo. O que deve ter sido realizado até o final do jogo?
 
2. Estabelecer o estado inicial: O que sabemos no início do jogo? Quais são os recursos (artefatos) disponíveis? Em que cenário e contexto o jogo acontece? Quais são as regras?
 
3. Ingressar no jogo: apresentar as regras, limites, artefatos e objetivos para os jogadores.
 
4. Vivenciar o jogo: participantes realizam as atividades em direção à meta desejada, enquanto as descobertas realizadas ao longo do processo são registradas pelo facilitador.
 
5. Sair do jogo: quando os objetivos são alcançados o jogo acaba e as conclusões e descobertas são compartilhadas em grupo.
 
Ainda não se sente capaz de criar seu próprio jogo? O site do gamestorming reúne diversas técnicas já usadas e testadas no mundo corporativo. A plataforma é alimentada de maneira colaborativa e já reúne muito mais jogos do que os listados originalmente no livro.
 
Pra mergulhar ainda mais nesse universo e entender como os games são capazes de potencializar a capacidade criativa e colaborativa da equipe, a gente indica esse TED do Tim Brown, CEO da IDEO, que lá em 2008 já destacava como um ambiente de jogo pode facilitar o processo de inovação.
 
Curtiu a proposto do Gamestorming? Já usou algum jogo dentro do seu processo de inovação? Conta pra gente nos comentários. 
 

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