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A evolução do crowdfunding

19 de Setembro de 2016

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Nas últimas semanas, o crowdfunding foi tema em várias rodinhas de conversa nas redes sociais. Muita gente vem discutindo sobre a finalidade desse modelo de financiamento. Se você pegou esse bonde andando, vai achar interessante saber mais sobre o assunto. Como surgiu o crowdfunding? Quando e de que jeito pode ser uma boa recorrer a esse tipo de financiamento? Talvez você se surpreenda com a quantidade de respostas possíveis.
 
Chamado em português de financiamento coletivo, o crowdfunding surgiu como uma versão online da famosa e tradicional vaquinha. A ideia funciona de um jeito muito simples: em um site, você apresenta o seu projeto – pode ser um livro, um disco, um negócio, uma pesquisa ou qualquer outra coisa que você queira produzir - informa qual a meta de financiamento que precisa alcançar para realizá-lo e o que as pessoas ganham ao contribuir. Usuários que acharem a proposta interessante investem o valor que puderem e, com a união dos investimentos de diferentes pessoas, são muitas as ideias que tem saído do papel.
 
O modelo começou a ganhar força com o lançamento, em 2009, do Kickstarter. A maior plataforma de financiamento coletivo do mundo ajuda artistas, músicos, cineastas, designers e outros criadores a encontrarem recursos e o apoio que precisam para tornar suas ideias realidade. No Brasil, a maior plataforma é o Catarse, que já conseguiu reunir R$ 49 milhões em investimentos para diversos projetos.
 
Há quem queira financiar seus próprios projetos e tem quem queira apenas contribuir com as ideias de outras pessoas. Tá tudo liberado no universo do crowdfunding. Inclusive, nos últimos anos as plataformas vêm evoluindo e diversificando os formatos e os propósitos de financiamento, o que já possibilitou até mesmo a aquisição coletiva de uma praia. Conheça algumas dessas iniciativas:

Querer é poder
Uma das primeiras experiências de financiamento coletivo do Brasil, o Queremos evoluiu para se tornar uma plataforma de relacionamento entre músicos e seus fãs. Quando surgiu, em 2010, o projeto foi pensado para viabilizar shows de bandas internacionais na cidade do Rio de Janeiro. Por meio do site, os fãs adquiriam cotas e, caso a meta fosse atingida, o show era realizado e o dinheiro investido garantia o ingresso para quem contribuiu. Hoje, além de seguir promovendo shows por meio de crowdfunding, agora em todo o Brasil, o Queremos se define como uma plataforma que estreita o relacionamento entre o artista e seu público, ajudando, por exemplo, a mapear as cidades onde há mais pessoas dispostas a financiar um show.
 
Você cientista
Já imaginou você contribuindo para uma grande descoberta científica? A Experiment é uma plataforma focada no financiamento coletivo de pesquisas. Você pode financiar uma escavação de fósseis, um experimento no espaço, uma expedição pelas pirâmides do Egito entre diversas outras iniciativas científicas. Neste caso, quem contribui ganha em troca o acesso ao progresso, dados e resultados da pesquisa financiada. Um jeito inteligente de promover a troca e a evolução do conhecimento, né?
 
Foco no social
Iniciativa brasileira, o Benfeitoria faz uma análise diferenciada dos projetos que buscam financiamento na plataforma. Não basta só se cadastrar e tentar atrair investidores, é preciso comprovar o impacto cultural, social, econômico ou ambiental do projeto. Ao contribuir com alguma iniciativa, o usuário sabe que está viabilizando projetos que fazem a diferença para a sociedade e o ambiente.
 
Todos por uma causa
A Give a Little é uma plataforma disponível apenas para moradores da Nova Zelândia, mas que pode inspirar muita gente. No site, a pessoa pode cadastrar ou contribuir para uma causa que faça a diferença. Foi assim que 40 mil pessoas investiram para salvar uma praia paradisíaca localizada no sul do país. O local tinha sido adquirido pela iniciativa privada, mas a população queria torná-lo uma reserva ambiental. Por meio de um crowdfunding realizado na plataforma, que contou com contribuições até mesmo do governo, o valor de 1 milhão de dólares foi alcançado e a praia comprada. Muito legal, né?
 
Já deu pra ver que muita coisa pode ser financiada por crowdfunding. O mais importante é que outras pessoas se interessem em contribuir para o projeto, assim muitas ideias vão continuar saindo do papel e ganhando o mundo.
 
Saiba mais:
 
 

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