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Beleza Incalculável

2 de Junho de 2016

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Você acha que a beleza perfeita existe? A pergunta que encucava matemáticos lá na Antiguidade avançou por toda a história até chegar aqui, no nosso blog. Como a gente vem reforçando, a beleza é o tema da Jornada de Cocriação Viva Sua Beleza Viva, que acaba de entrar na etapa de descoberta.  É pra mergulhar ainda mais no assunto e inspirar você a dar a sua opinião que a gente te convida pra um passeio por simetrias, cálculos e proporções. Será que é possível criar a fórmula da beleza? Parece que a coisa não é tão simples.
 
Pra matemática, simetria e beleza caminham lado a lado. Duas partes iguais, equilibradas e milimetricamente alinhadas seriam o sonho de consumo dos olhos humanos. Tudo muito perfeitinho, né? Só que na prática não funciona bem assim. A verdade é que até o Brad Pitt, dono de uma das belezas mais simétricas do mundo, tem um lado do rosto diferente do outro e a tentativa de modificar isso pode resultar em algumas experiências esquisitas.
 
O aplicativo Muggum surgiu em 2011 como um editor de imagem que prometia deixar os rostos completamente simétricos. Mas os exemplos feitos com fotos de celebridades como Natalie Portman e Angelina Jolie demonstram que as versões originais das atrizes, com suas imperfeições e diferenças, saem-se muito melhor.
 
Foram os gregos Pitágoras e Euclides que começaram com essa história de misturar beleza e simetria. Eles foram os primeiros a calcular um padrão estético agradável aos olhos que ficou conhecido como proporção áurea. Rostos, corpos e objetos que se aproximassem da proporção seriam mais belos. Séculos depois, já na Idade Média, o italiano Leonardo Fibonacci conseguiu traduzir a proporção dos gregos em uma sequência numérica. Com essa fórmula em mãos, descobriu-se que a mesma simetria presente em uma pétala de rosa também é encontrada em galhos de árvore, conchas da praia e animais, entre muitas outras coisas na natureza, inclusive o corpo humano. Impressionante, né? Dá pra entender melhor quando você vê o homem vitruviano, aquele desenho famoso do Leonardo Da Vinci que exibe um homem com braços e pernas abertas dentro de um círculo, lembra? O objetivo ali já era demonstrar a perfeição nas proporções do corpo humano.
 
Várias pesquisas científicas confirmam que o olho humano sente atração por aquilo que se aproxima do simétrico. Mas se fosse tão óbvio como 2 + 2 todos compartilhariam um único olhar sobre beleza, né? Bastaria cumprir os requisitos para ser considerado bonito por toda a humanidade, sem distinções. Já imaginou?
 
Acontece que a ciência também demonstra que a definição do que é belo vai muito além das proporções. Sabe aquele ditado “a beleza está nos olhos de quem vê”? Um estudo realizado pelo Wellesley College, de Massachusetts, comprovou que cerca de 50% do que cada pessoa vai considerar belo será influenciado por experiências absolutamente pessoais. Aquele primeiro namorado, colegas de escola, artistas preferidos vão fazer a diferença na beleza que cada um de nós vai valorizar. E não para por aí, o carisma, o poder de um sorriso, a felicidade. A gente sabe que um monte de outras coisas também entra nessa conta.
 
O resumo de toda essa história é: a matemática pode até já ter encontrado, mas parece ser meio difícil aplicar a fórmula da beleza. Afinal, se todo mundo é diferente, as belezas tinham que ser também.
 
A gente quer continuar esse papo na Jornada de Cocriação Viva Sua Beleza Viva. Participe da etapa de descoberta e ajude a revelar como podemos desenvolver experiências, produtos, comunicações, serviços e conceitos que surpreendam e contribuam para que cada pessoa viva sua beleza viva!
 
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