Por motivos de configurações ou incompatibilidade técnica, este navegador não suporta criação de Cookies. Sem este recurso as funcionalidades Sociais e de Colaboração estarão indisponíveis. Para usufruir de todas as funcionalidades da Plataforma Cocriando atualize seu navegador ou faça download de um navegador diferente.

Blog

A Revolução das Impressoras 3D

11 de Novembro de 2015

Curtir (0) Comentar () Compartilhe

"Os trabalhadores estão dominando a técnica da impressão 3D, que tem o poder de revolucionar a forma pela qual produzimos quase tudo". A frase é de ninguém menos do que Barack Obama, que você sabe muito bem quem é. Um dos muitos especialistas que apoiam que esta tecnologia pode fazer a humanidade caminhar para o que já se está chamando de “uma nova revolução industrial”.
 
Muito embora a primeira impressão 3D seja datada de 1984, quando o inventor californiano Chuck Hull utilizou a estereolitografia, tecnologia reconhecida como precursora da impressão 3D, para produzir um protótipo de um componente eletrônico, foi só nos últimos anos que elas começaram a se popularizar e se tornar acessíveis ao consumidor final – no caso, eu e você.
 
As impressoras 3D podem ser o eletrodoméstico do futuro, da mesma forma que os computadores pessoais eram 30 anos atrás. “Nós vamos viver com as impressoras 3D da mesma forma que convivemos com smartphones e computadores pessoais”, aposta Luiz Fernando Dompieri, diretor geral da 3D Systems, multinacional que hoje tem o maior parque de máquinas de impressão 3D da América Latina, em entrevista para a revista Época (http://exame.abril.com.br/tecnologia/noticias/impressoras-3d-serao-comuns-como-smartphones).
 
Basicamente, a impressora 3D funciona como uma impressora convencional que muitos têm em casa. Basta apertar o botão na tela do computador para que o arquivo digital, com o desenho em três dimensões do objeto a ser impresso, seja enviado para a máquina e a diversão comece. O programa da impressora divide o desenho em milhares de camadas de até 0,1 milímetro e envia uma série de instruções para a impressora. Em vez de tinta, ela usa materiais como plástico, gesso, silicone, borracha...
 
Em resumo, a impressora 3D permite que cada unidade produzida seja feita de acordo com o gosto pessoal e a necessidade de cada consumidor. Sabe aquela história que a gente vem comentando aqui há algumas semanas, sobre “personalização” e “customização”? Agora imagina isso espalhado em cada casa, disponível para cada família, sem restrições.
 
Bre Pettis, executivo-chefe da MakerBot, empresa nova-iorquina do segmento, conta que a tecnologia também tem uma outra aplicação importante. "Já ouvimos histórias de pessoas que consertaram processadores de alimentos ou suas cafeteiras", diz ele, para o The New York Times (http://www1.folha.uol.com.br/tec/1237375-como-o-computador-ha-30-anos-a-impressora-3d-pode-ser-o-eletrodomestico-do-futuro.shtml). Justin Levinson, editor da revista Makeshift, explica que objetos inteiros costumam ser inutilizados porque uma “porcaria de uma peça plástica quebrou". E completa: “Se for possível imprimir um sobressalente, o ciclo de vida dos objetos pode ser alongado”.
 
Mas é claro que o potencial da impressora 3D está levando a comunidade de fazedores a pensar bem alto. Nos EUA, já existem empresas fazendo testes para imprimir materiais comestíveis como chocolate, por exemplo, pensando na possibilidade de se “fazer” uma refeição diferente. No caso, literalmente.
 
Um projeto da Universidade Federal de Goiás, por outro lado, está desenvolvendo uma prótese eletrônica por menos de R$ 5 mil, já com motor, a parte eletrônica, tudo funcionando. E impressa com uma espécie de plástico derivado do milho (http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2015/11/pesquisadores-produzem-protese-em-impressora-3d-com-custo-menor.html). Polímero este, aliás, que já está sendo utilizado também para revestir finíssimos vasos sanguíneos artificiais feitos à base de açúcar.          
 
Parece coisa de ficção científica? Pois a pequena Organovo Holdings, empresa de San Diego que já produz tecidos humanos em pequena escala, fechou uma parceria com a produtora de software Autodesk para projetar uma plataforma bioimpressora. O objetivo? Construir tecidos vivos e, num futuro não tão distante, órgãos humanos.
 
E o que dizer do projeto Countour Crafting (http://www.contourcrafting.org/), do professor de Engenharia Industrial e de Sistemas da Universidade da Califórnia, Behrokh Khoshnevis? A ideia é colocar para funcionar uma impressora 3D gigante que seja capaz de construir uma casa inteira em até 24 horas, com direito até ao encanamento completo plenamente funcional.
 
E você? O que gostaria de ter a chance de imprimir numa impressora 3D?
 
 
Saiba mais:
 
Conheça os modelos de impressora 3D mais baratos já disponíveis no Brasil
 
Este é o Urbee, o primeiro carro do mundo totalmente funcional e impresso numa impressora 3D
 
Holandesa de 83 anos recebe transplante de maxilar inferior produzido numa impressora 3D
 

COMENTAR

Enviar Comentário

comentários